sábado, 31 de março de 2012

Eterna busca

Mergulhado estava ele a procura de uma estrela...
foi ao fundo, bem lá no fundo de águas claras,
e desesperado se enganou, achou uma estrela no mar
e decepcionado gritou: não é esta! Esta não tem luz
Esta à nada me conduz.


Qualquer estrela engana a gente quando não se tem nenhuma.
Pois tem forma e mistério pontos iguais, sem ponto de luz...
àquela luz que irradia uma mesma ousadia de onda de calor.
Coitada da estrela do mar, ficou lá, novamente mergulhou.


E na busca incessante pela estrela, quase se apaixonou,
encontrou a tal da luz só faltava trocar o elo de energia..
pouca verdade seria, ele sabia.
Logo, logo a vida ao sonho apagaria.


Outra busca, outro instante, lá vai ele adiante....
a procura da sua lua,
estrela nua
que lhe faz penar.

Um comentário:

Bruno Gaspari disse...

Linda poesia, repleta de versos
que nos fazem refletir, sonhar
a respeito de uma estrela do mar,
que encanto ela teria? Adorei!
Parabéns pela relevância da ideia
e a forma poética que a expôs;)
Beijão!